Entenda de vez como mudar seus resultados
Compreender o conceito do marketing digital é o que faz as estratégias se aplicarem
Fazer marketing digital não é difícil. O problema é fazer da forma adequada e mais assertiva. Conhecer e entender o marketing digital na prática é o que vai fazer a diferença entre o certo e o errado. O marketing digital compreende o conjunto de táticas digitais utilizadas para alcançar objetivos traçados. Ele deve ser executado com diferentes estratégias digitais, que podem ser on ou offline, para reforçar a marca e se conectar com o público-alvo para, então, engajar, vender mais etc.
Para fazer isso, alguns passos precisam ser cumpridos:
• Pesquisa
• Planejamento
• Produção
• Publicação
• Promoção
• Propagação
• Personalização
• Precisão
Esses pontos vão ser explicados mais para frente e farão mais sentido por sua ordem. Mas antes, é melhor entender o conceito de marketing e de marketing digital.
O marketing como conhecido hoje nasceu há muito tempo e veio evoluindo ao longo do século 20. O marketing digital não é novo, mas com seu entendimento atual, ganhou força nos anos 2000.
Marketing 1.0: voltado para o produto, na era industrial.
Marketing 2.0: pensa no preço, pois a oferta de produtos e sua variedade aumentam.
Marketing 3.0: conhece mais do que as necessidades, mais as vontades e outros aspectos do ser humano, do consumidor.
Marketing 4.0: o marketing da era atual, onde muito além da compra, o cliente quer experiência.
Nas eras do “marketing tradicional”, o conceito se dividia em quatro estratégias, os famosos 4 Ps do marketing. Eram eles: produto, preço, praça e promoção. Eles definiam o que seria vendido, por quanto, aonde e como.
Na evolução para o digital, a necessidade de oferecer uma experiência além da compra por si só e a velocidade com que as coisas acontecem fizeram com que esses 4 Ps virassem 8. Esses 8 Ps do marketing digital já foram apresentados logo ali em cima.
Os conceitos básicos do digital
Conhecendo os 8 Ps, fica mais fácil entender como funciona o marketing digital na prática. Afinal, eles são a base de qualquer estratégia, independente dos objetivos traçados. E agora vamos entender cada um deles.
Pesquisa
A pesquisa é a peça-chave do marketing digital. Ela é o início de qualquer planejamento e precisa contemplar dados quantitativos e qualitativos sobre o mercado, o público, canais etc.
Planejamento
Conhecendo o mundo onde você entrará com sua marca, chegou a hora de começar a planejar como fazer isso. É no planejamento que serão decididos os objetivos de campanhas, as ferramentas, os canais, investimentos, cronograma... enfim, tudo o que diz respeito ao início, meio e fim da campanha. Sem esquecer das métricas finais. Essa, talvez, seja a parte mais trabalhosa e delicada.
Produção
Sabendo o que você precisa fazer, para quando e como, chegou a hora de fazer, de fato. Quanto mais rico o conteúdo, mais engajamento se cria com os leads. Quanto mais informação sobre seu segmento, o mercado e suas soluções, melhor. O volume disso e onde ele será publicado já foi delimitado no planejamento, mas é importante manter a coerência da comunicação em todos os canais. Os materiais sempre devem se conversar entre si, com o mesmo tom de voz e a mesma identidade. Vale lembrar que uma boa estratégia de conteúdo contempla blogs, vídeos, e-mails e redes sociais.
Publicação
Essa é a parte mais óbvia. Produziu, publicou. Diferente de publicações no passado, quando dependiam de impressão ou de longas e caras gravações, agora é só subir o material para um site, redes sociais, YouTube e afins.
Promoção
Os investimentos devem continuar no marketing digital. A diferença é que, antes, os custos eram altíssimos e a certeza de que eles chegariam ao seu futuro cliente não existia.
Com o digital, é possível fazer uma segmentação perfeita – que já foi definida no planejamento – e com métricas que mostram exatamente para quem está funcionando cada campanha. Isso reduz os custos de estratégias futuras e as deixa mais assertivas.
As promoções podem ser feitas por anúncios no Google, com AdWords, redes sociais (Facebook Ads, Instagram Ads, LinkedIn Ads...) e em outros canais.
Propagação
Propagar, em sua essência, significa espalhar. Na internet, pode-se chamar de viralizar. Essa fase tem mais a ver com o tráfego orgânico das publicações, o quanto as pessoas as consomem e as compartilham. As redes sociais são as principais responsáveis por essa propagação.
A fórmula para isso é quase desconhecida. Muitas coisas que têm todos os ingredientes para viralizar podem não ter o resultado esperado. Por outro lado, postagens que parecem bobas, sem graça, têm milhares de compartilhamentos.
Personalização
Se você já começou a entender o funcionamento do marketing digital na prática, já percebeu que essa é uma era de experiência e, como cada pessoa tem suas peculiaridades para sentir e viver uma experiência própria, a comunicação tem que ser muito segmentada, personalizada.
Até agora, todo conteúdo foi direcionado às personas desenhadas lá no planejamento. O trabalho deu certo e elas começaram a entrar em contato, querem saber mais sobre você. Porém, chegou a hora de falar com cada lead individualmente. E-mails marketing, por exemplo, são excelentes ferramentas para essa fase, onde nasce uma conversa pessoal com cada um.
Óbvio que o “pessoal” e “individual”, aqui, não requer horas de um funcionário digitando para cada pessoa. Mas ferramentas de automação de marketing que conseguem fazer isso majestosamente, seguindo a segmentação de listas que levam em conta as características e objetivos de cada lead.
Precisão
O último P do marketing digital é bem característico do mundo digital. Aqui não existe muito espaço para ser genérico ou evasivo. As campanhas precisam ser bem específicas. E, caso precisem de qualquer mudança, qualquer incremento, isso tem que ser feito rapidamente.
A precisão tem muito a ver com assertividade e as métricas são a principal aliada dessa fase. Elas é que vão mostrar a necessidade de pivotar qualquer ideia inicial.
Fazendo marketing digital na prática
Sabendo os preceitos básicos do que é o marketing digital, chegou a hora de entender como fazê-lo existir, na prática.
Apesar de estar muito mais disseminado e ser muito funcional na internet, há também o marketing offline. Não entraremos em detalhes aqui, mas é sempre bom lembrar que ele está super presente no dia a dia de todos.
Seja na TV, rádio, em outdoors elétricos e de LED ou pelo telefone, somos bombardeados por informações o tempo todo, na grande parte do tempo, de forma digital, mesmo que não estejamos conectados no momento. O telefone, aliás, é um meio de total contato digital. Por aplicativos, SMS ou MMS, ligações segmentadas e muitos outros meios.
Voltando ao online, existem sete grandes categorias do marketing digital.
1) Marketing dos mecanismos de busca (SEM):
O search engine marketing (SEM) é o grupo de estratégias que visa a otimização de sites nos buscadores (especificamente o Google). Usando as boas práticas de otimização, os sites têm maiores chances de aparecerem nos primeiros resultados. O SEM pode ser feito de duas formas: links patrocinados (pagos) ou com search engine optimization (SEO), que é orgânico.
2) Marketing de conteúdo
Essa estratégia abusa de conteúdos ricos para chamar a atenção de leads em potencial e clientes. Por meio de materiais de diferentes tipos, em diversos canais, é possível educar o mercado, engajar e criar relacionamento, gerando mais negócios.
3) Otimização dos mecanismos de busca (SEO)
Essa estratégia de otimização é mais que uma ferramenta, é uma obrigação. Todo marketing digital deve ser pensado para SEO, pois ele influencia diretamente nos algoritmos de busca que vão ranquear suas páginas. A ordem aqui está na palavra-chave.
4) Marketing de mídia social
Sem muitos segredos, aqui se faz marketing pelas redes sociais. O planejamento inicial das suas campanhas vai mostrar em quais redes a marca precisa estar. Use e abuse desse canal, que é o mais democrático do planeta e pode te levar às personas da sua empresa.
5) Anúncio pague-por-clique (PPC)
O pague-por-clique é o meio como se faz links patrocinados, a famosa publicidade paga do Google. Essa opção coloca seus links lá em cima, no topo da página, antes dos resultados orgânicos, e apresentados como anúncios. Bem estratégico, pois, pela pressa, a maioria clica nos primeiros links.
6) Marketing de afiliados
É uma relação comercial em que um afiliado, uma pessoa interessada, divulga o produto/serviço da sua marca. Em troca, ganha uma comissão para cada venda. O aumento da divulgação em diferentes canais e endereços é a maior vantagem.
7) E-mail marketing
Já falamos aqui que o e-mail marketing é uma ótima opção para concretizar negócios e fidelizar a clientela. Ele é personalizado, segmentado e fala exatamente o que o lead disse que quer ouvir. Deve ser muito usado, mas com todo respeito a quem quis recebê-lo.
É claro que uma estratégia completa de marketing digital não acaba por aí. É importante fazer todo o acompanhamento das campanhas, delimitar as métricas de desempenho e analisá-las. Mas isso é assunto para uma outra conversa, mais específica, onde podemos falar sobre dados e sua importância para quem quer aplicar o marketing digital na prática.
Por enquanto, você já sabe por onde começar e como criar suas estratégias.